Depois de vinte e sete dias nesse país maravilhoso chegou a hora de volta pra casa. E jah era a hora mesmo. O fato é que eu não penso em outra coisa. Já fui, como disse no primeiro post desse blog. Tenho saudades do Brasil, de ouvir português, de sentir o cheio do feijao com alho, do cafe passado na hora. Tenho saudades dos intervalos de filmes, das novelas, das pessoas. Vocês podem pensar que tudo isso é provincianismo. E é mesmo. Mas tudo é provincianismo quando se trata da existência, tudo é particular, tudo é micro e absolutamente tudo é enome, gigantesco, tem peso, valor e importância. É bom experimentar a estrangeiridade. Mas ninguém resiste a isso por muito tempo. Falo de todas os despertencimentos possíveis: trabalho, parceiros, amantes, amigos. Repito: ninguem resiste a isso por muito tempo. Precisamos de um território mínimo existencial. Para que possamos, mais do que nos estranhar, nos reconhecer em outros estados ou estágios, como queiram.
Que saudades do Brasil!
PS: Iniciamos a viagem hoje. Chegamos amanhã, por volta da meia-noite. Beijos.