sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Miséria, miséria em qualquer canto, riquezas são diferenças






















A quantidade de mulheres e crianças trabalhando nas ruas do México é algo que impressiona. Todos são indígenas, pobres, muito pobres. Nada que a gente não tenha visto no Brasil, porém com mais ênfase. As mulheres tem uma rotina dura. Saem de casa por volta das 11 da manhã e ficam o dia inteiro perambulando pelas ruas oferencendo seus artesanatos. E o trabalho não acaba quando o sol se põe. Elas entram pela madrugada, nos bares, nas praças em sua labuta pela sobrevivência. Ouvem muitos "gracias" de turistas que não compram nada. Mas não se rendem. Tentam com outros, em outros lugares. E assim vão com seus filhos amarrados nas costas por vários tipos de lenços e panos.
Duro de ser ver sao as crianças. Elas vendem de tudo um pouco. Artesanatos, balas, chicletes e até cigarros. Algumas limpam sapatos, outras vendem cerâmica. E quando podem brincar, brincam sobre suas caixas de trabalho, quando conseguem sair de perto dos olhares do pais. Elas são muitas, e muito novas. Começam a trabalhar com seis anos e entram por uma vida onde não vão parar tão cedo. No México, a frase "mulheres e crianças primeiro" tem outra tradução.











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