quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Museu de Antropologia: sangue, suor e pedras






















Gente no domingo fomos no famoso Muse de Antropologia do México. Là onde estao todas as relíquias das culturas indígenas ancestrais dessa terra. Lá dentro eu tive vontade de chorar. Eh muita coisa linda, muita recordaçao, muito pedaço de história que os colonizadores nao conseguiram destruir. Sinceramente, dá vontade de chorar mesmo. Uma coisa que aprendi lá eh que no México os povos que aqui estavam antes dos colonizadores já se matavam, se escravizavam, ou seja, se pegavam o tempo todo. Tem uma história, que a gente lê nos informativos das peças, que é horripilante. E o seguinte: cada família tinha que pagar ao império da época fosse ele mizteca, tolteca ou azteca (esse foi o que conseguiu mais domínio por mais tempo) impostos em forma de feijao, abóbora,milho e ...gente. É, a cada ano a família devia pagar seus impostos em graos e além disso dar uma pessoa para os sacrifícios que eram oferecidos mais comumente aos deuses: Sol, Lua e Chuva. E como uma história ruim sempre pode piorar...os imperadores aztecas sacrificavam muitas vidas se as colheitas nao estavam boas e ainda mais vidas se elas estavam ótimas. Eles acreditavam que os deuses mereciam ser recompensados por terem sido bons ou....achavam que precisavam de mais sacrifício porque as coisas aqui nao estavam tao boas...gente conta uma placa do museu que teve uma determinada cerimonia onde foram mortas mais de 80 mil pessoas. IMAGINA ISSO!!!!!! Enfim, as fotos vao mostrar algo mais que nao consegui dizer. As imagens que tiverem uma barriguinha em forma de panela nao serviam para colocar flores, eram esculturas de pedras, em forma de humanos, para depositar sangue. Cruzes.

3 comentários:

  1. Vanvan, tilida!!!
    Que viagem maravilhosa!!!!
    Mas, peraí, pelo que vc está contando parece que eles mesmo se dizimaram, geente! Nunca vi tanto sacrifício!!!!
    Ainda bem que não somos assim!!!
    Vou acompanhar sua viagem!!!
    Beijos mill!!!!!

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  2. Fiquei maravilhada com as fotos do museu.Parabéns pela viagem encantada.Ao ler o texto a gente se assusta, mas entende porque é uma questão cultural. E vale a pena conhecer cada vez mais!!
    Rita de Cássia( esposa de Jorginho-sindicato dos Bancários)

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  3. Quanto aos 80 mil, na verdade isso vem dos tempos coloniais, claro que havia sacrifícios, ninguém desmente, mas 80 mil, ainda para aquela época, era muita gente, em qualquer lugar do mundo, sem exceção. Dizem que se esse número fosse verdadeiro, a bacia do méxico, onde estavam as cidade-estados astecas, estaria despovoada. Exagero dos colonizadores como forma de propaganda para justificar tudo que já sabemos...

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