sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

sobre viagens e maldições

Gente, vou falar pra vocês...coisa triste é saber das coisas. Todos nós já tivemos uma experiência que ilustra essa frase de uma forma ou de outra. Mas eu não consegui esconder minha frustração quando soube que o calendário que ilustra o primeiro post desse blog é de origem Asteca e não de origem Maya. Na verdade os Mayas têm um calendário, mas não é bonito como esse. É como se fosse uma tabuada, uma série de colunas gravadas em pedras, enfim (vou ver se consigo fotos no Museu de Antropologia). Assim colorido, cheio de desenhos e um monte de inscrições, só o povo de Monteczuma, o grande imperador Asteca, foi capaz de fazer. Falando “Nele”, dizem que ninguém visita o México sem padecer de sua maldição. Conta a lenda que Monteczuma, muito arisco a estranhos, lançou uma maldição para quem visitasse o México, (Tenotitcthitlán, no dialeto deles) sem sua autorização. Dizem que o infeliz visitante era acometido de enjôos, falta de ar e vertigem. Mais tarde saberíamos que todo o mal estar acontece por causa da altitude da Cidade do México. Algo parecido como carros e comércio de lojas, gente (muita!!!!) andando na rua, como se assim o fizessem no alto do Pico da Bandeira. Imaginem. Mas o lance é que eu e Sérgio, ávidos por visitar a cidade, achamos até pouco pagar esse preço a Monteczuma. Mas...como maldição é maldição, se não padecemos de uma coisa, logo outra nos aconteceu no início da viagem. Saímos do Aeroporto (lindo!), pegamos um táxi, ótimo, e alguns bons minutos de corrida depois.....BUMMMMM, o táxi em que estávamos chapou na traseira de um outro carro, bem em frente a um mercado de peixes. A batida foi tão forte que o capô do carro em que estávamos empenou na forma de arco. A sorte é que estávamos atrás. Eu voei no banco da frente. Felizmente, nada nos aconteceu, além do susto. No final, tudo resolvido. Os motoristas, em uma tranqüilidade ímpar (coisas que não estou acostumada a ver nas batidas de carro do Brasil) conversaram baixo, polidamente, acertaram tudo, não sem antes o motorista do táxi em que estávamos pedir outro táxi para nós, pelo rádio. No final de tudo, quando cheguei no hotel e fui dormir pensei. Ninguém pode visitar uma terra linda como essa impune. Monteczuma ainda manda mais aqui do que nunca.

4 comentários:

  1. Tá bom pra começar....

    Geminiano não se diverte sem uma confusão!

    Pensamos (eu, Dani, João, Claudinho e Hérica) em vocês na virada do ano, mas não sabíamos se a meia-noite aí era antes ou depois daqui...

    Aproveitem e não se esqueçam da minha virgem!

    Beijos,
    Ceiça

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  2. Vanessa, muito legal seu relato do primeiro dia!!! kkkkkkkk
    Espero que vc curta muuuuiiiito essa viagem, que aproveite cada pedacinho dessa terra linda (que para mim, particularmente, deve ser toda em tons de terracota e azuis brilhantes)!!!
    Não deixe de postar sempre, darei um jeito de acompanhar durante minhas férias sem note e sem internet!!! Obaaaa!!!

    Beijos mill

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  3. Caraca...
    depois dessa pode acontecer o que for no resto da viagem que vai ser pouco.
    Aproveita beeem!!!

    Mil Beijos

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  4. Gente estamos otimos. Comendo muito. Para os que esperam pela Virgem de Guadalupe, aguardem. Ela jah estah na bagagem. Aliàs, elas, porque sáo vàrias. Ela a Virgem eh cafona como ela soh, linda, colorida, enfim, mexicana. Nunca vi uma santa com tanta cor.Parece destaque de escola de samba. Beijos com muitas saudades. Tambem pensei muito em vcs Ceiça, na virada do ano e todos os dias.
    Estou com mmuitas saudades. Beijos Vanessa

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